Saúde: Conheça o projeto São Gonçalo Sem Calazar

Saúde: Conheça o projeto São Gonçalo Sem Calazar

O Controle de zoonoses realiza visitas em diversos bairros e comunidades do município

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, através do projeto São Gonçalo Sem Calazar, designou uma equipe para realização de visitas aos imóveis que possuem animais domésticos não mais diversos bairros e comunidades da cidade.

Leishmaniose visceral, também conhecida como calazar canino, é uma doença transmitida através da picada de insetos contaminados com um protozoário do gênero Leishmania. A enfermidade pode acometer cães de qualquer raça, sexo e idade. Podendo também contaminar humanos, a patologia pode ser letal principalmente para crianças desnutridas e indivíduos cujo sistema imunológico está enfraquecido. A transmissão para os humanos não acontece pelo contato com o animal e sim pela picada de um inseto que picou um cão infectado.

O controle de zoonoses acontece em diversos bairros do município, priorizando áreas de risco. Vale ressaltar que o projeto atende especificamente comunidades menores para conseguir atender a todos os moradores. Para realizar o diagnóstico, a equipe realiza visitas nas residências. Através de testes, os profissionais confirmam ou refutam a eventual presença da doença.

Sintomas da doença:

  • Problemas de pele e no pelo: dermatite seborreica, feridas na ponta das orelhas e na ponta do focinho, falta de pelo ao redor dos olhos
  • Emagrecimento
  • Sangramento nasal ou oral
  • Apatia
  • Problemas nos olhos
  • Crescimento exagerado das unhas
  • Febre
  • Possível crescimento do abdômen por causa do aumento de órgãos, como o baço e o fígado
  • Problemas renais

 Obs: Vale ressaltar que mais da metade dos cães não apresentam nenhum desses sintomas. O teste é fundamental para esses casos.

 Como prevenir:

Algumas medidas podem ser adotadas para a prevenção do calazar. Entre elas estão; manter a vacina do animal em dia, uso de coleiras especiais para essa doença e uso de repelentes.

Os insetos transmissores costumam se reproduzir em locais com grande quantidade de matéria orgânica em decomposição, como depósitos de lixo e lixeiras abertas. Uma maneira fácil de controlar a proliferação do transmissor é não acumular lixo e manter o ambiente em que o cão vive sempre limpo.

Contato do setor responsável:

84 9 81529740

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