Crônicas são-gonçalenses: histórias de Pajuçara

Crônicas são-gonçalenses: histórias de Pajuçara

Conheça a história do Bartelo da pescaria

Caminhando pelas ruas do distrito de Pajuçara, é possível conhecer um senhor simpático e cheio de histórias pra contar. Sebastião Inês, de 71 anos, é um dos moradores mais antigos da região. Bartelo da pescaria, como é conhecido, celebra com muito orgulho seus 56 anos de atividade pesqueira e sua contribuição com a cultura do camarão em São Gonçalo do Amarante.

O pescador criou seus 14 filhos através do trabalho com a pesca e venda de crustáceos; uma história que começou a ser escrita quando Sebastião tinha apenas 15 anos. Durante os primeiros anos de atividade, adquiriu experiência enquanto auxiliava outros pescadores, até que em 1977 pôde abrir seu próprio negócio. Seu Bartelo, que já viajou por todo país enquanto pescava, fala que a vida no mar não é fácil, o trabalho é cansativo e que quase sempre passa dias e noites em seu barco.

O são-gonçalense diz que já trabalhou em um programa para pescadores e que já chegou a coordenar mais de 100 homens com o projeto, mas preferiu continuar trabalhando para si próprio. Quando questionado sobre a carreira que seus filhos seguiram, ele diz que apenas um deles trabalha com as redes e os demais resolveram seguir em outras áreas.

A vida na pacata Pajuçara ainda gira em torno da pesca de camarões e pequenos mariscos. Homens, mulheres e crianças saem de suas casas todos os dias e se dirigem ao cruzamento do rios Jundiai e Potengi, de onde tiram seu sustento. Mesmo havendo muitos vendedores de mariscos, seu Bartelo diz que há espaço no mercado para todos.

Este é o Bartelo da pescaria.

 

Reserve um tempo para conhecer as histórias de São Gonçalo do Amarante e (re)conheça nossa história você também.

Até breve.

 

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