Ministério da Saúde lança campanha de combate à sífilis congênita

Ministério da Saúde lança campanha de combate à sífilis congênita

O Brasil vive uma epidemia de sífilis. A infecção é transmitida sexualmente e pode pôr em risco não apenas sua saúde, como ser transmitida para o bebê durante a gestação. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS

A infecção

A Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), transmitida através de relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou mesmo de mãe para filho durante a gestação. A infecção pode se apresentar em diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária), sendo os dois primeiros de maior possibilidade de contágio.

Sinais e sintomas

Os sintomas também se divergem, de acordo com o grau em que se encontra a infecção. Na sífilis primária, geralmente o sintoma é uma ferida rica em bactérias, localizada na região de entrada da bactéria, como pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele. Essa lesão costuma aparecer entre 10 a 90 dias após o contágio e pode ser acompanhada por ínguas na virilha.

Os sinais e sintomas da Sífilis secundária costumam aparecer entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Manchas no corpo, que não costumam coçar, podem ser indícios da IST. Além disso, pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.

A sífilis latente é dividida entre recente (menos de dois anos de infecção) e tardia (mais de dois anos de infecção) e não costuma apresentar sinais ou sintomas. A duração costuma variar e pode ser interrompida pelo sintomas e sinais da forma secundária ou terciária.

Já na sífilis terciária, os sinais e sintomas podem surgir de dois a 40 anos após o início da infecção. Geralmente são lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo, inclusive, levar à morte.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito por meio de teste rápido (TR) de sífilis, disponibilizado no Sistema único de Saúde (SUS); O teste é prático e de fácil execução, com resultado em, no máximo, 30 minutos. Em caso de resultado positivo, uma amostra de sangue é coletada para exame laboratorial para confirmação. Em caso de gestante, o tratamento deve iniciar sem a necessidade do segundo teste, tendo em vista o risco de transmissão para o feto.

O tratamento é feito por meio de penicilina benzatina, que poderá ser aplicada na unidade básica de saúde mais próxima.

Fonte: Ministério da Saúde

https://bit.ly/2e9FueW

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